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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Expressionismo

Surgimento 
Em oposição ao Impressionismo, o Expressionismo surge no final do século XIX com características que ressaltam a subjetividade. Neste movimento, a intenção do artista é de recriar o mundo e não apenas a de absorvê-lo da mesma forma que é visto. Aqui ele se opõe à objetividade da imagem, destacando, em contrapartida, o subjetivismo da expressão.
História e características 
Seu marco ocorreu na alemanha onde atingiu vários pintores num momento em que o país atravessava um período de guerra. As obras de arte expressionistas mostram o estado psicológico e as denúncias sociais de uma sociedade que se considerava doente e na carência de um mundo melhor. Pode-se dizer que o Expressionismo foi mais que uma forma de expressão, ele foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que politicamente isto era o que menos interessava. 
O principal precursor deste movimento foi o pintor holandês Vincent Van Gogh, que, com seu estilo único, já manifestava, através de sua arte, os primeiros sinais do expressionismo. Ele serviu como fonte de inspiração para os pintores: Érico Heckel, Francisco Marc, Paulo Klee, George Grosz, Max Beckmann, etc. Há ainda muitos outros pintores, entre eles, Pablo picasso que também foram influenciados por esta manifestação artística. Outro importante pintor expressionista foi o norueguês Edvard munck, autor da conhecida obra O Grito.
Além de sua forte manifestação na pintura, o expressionismo foi marcante também em outras manifestações artísticas, tais como: literatura cinema, teatro, etc. Na literatura, há muitas obras que refletem a crise de consciência que tomou conta da sociedade antes e depois da  
Na década de 40, surge o expressionismo abstrato, este movimento foi criado em Nova York por pintores como Pollock, de Kooning e Rothko. Aqui os estilos eram bem variados e buscavam a liberação dos padrões estéticos que até então dominavam a arte norte-americana. 
Expressionismo no Brasil
Em nosso país o movimento também foi importante. Podemos destacar, nas artes plásticas, os artistas expressionistas mais importantes: Candido  que retratou em suas telas a migração do povo nordestino para as grandes cidades e a vida dos agricultores, operários e desfavorecidos. 
Outros representantes do expressionismo brasileiro: 
- - pode ser considerada a artista que introduziu as vanguardas européias em território brasileiro. Retratou em suas obras retratos nus, cenas populares cotidianas e paisagens. Usou cores fortes e violentas em suas obras.
- Lasar Segall - é considerado o primeiro artista a introduzir o expressionismo alemão em território sul-americano. Uma de suas obras mais conhecidas é "Emigrante Navio" de 1939.
- Osvaldo Goeldi (autor de diversas gravuras). 
As peças teatrais de Nélson Rodrigues apresentam significativas características do expressionismo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Floresta da Tijuca


Domingo, 04 de Setembro de 2011  

 Floresta da Tijuca
Localizada no coração da cidade, a poucos minutos da maior parte dos bairros do Rio,uma deslumbrante floresta urbana, que foi parcialmente replantada e se desenvolveu ao longo dos anos por processos naturais de sucessão ecológica,numa área com cerca de 3.200 hectares, tem a grande vantagem de mesclar centenas de espécies da fauna e da flora só encontradas na Mata Atlântica. A Floresta da Tijuca possui recantos e atrativos históricos que merecem ser visitados, como: a Cascatinha, a Capela Mayrink, o Mirante Excelsior, o Barracão, a Gruta Paulo e Virgínia, o Lago das Fadas, a Vista Chinesa e o Açude da Solidão, pontos freqüentados por famílias inteiras nos fins de semana.

História
A Floresta da Tijuca foi reflorestada no século XIX após anos de desmatamento intenso e plantio(principalmente de café). O reflorestamento foi uma iniciativa pioneira em toda a América Latina.

A pessoa responsável pelo reflorestamento, apontada pelo Imperador Pedro II em 1861, foi o Major Gomes Archer, o primeiro administrador da floresta que trabalhou inicialmente com 6 escravos e, posteriormente, com 22 trabalhadores assalariados, plantando em 13 anos 100 mil mudas. O replantio foi feito com espécies, em sua maioria, nativas do Ecossistema da Mata Atlântica.

O segundo administrador, Barão Gastão d'Escragnolle continuou o replantio de 1874 a 1888. Além de introduzir mais 30 mil mudas, realizou um trabalho de transformação da floresta em área de lazer, um parque para uso público, inserindo espécies exóticas, criando pontes,fontes, lagos e locais de lazer com auxílio do paisagista francês Augusto Glaziou.

Ainda no século XIX, o pintor Nicolas Antoine Taunay morador e proprietário de terras na floresta, retratou suas belezas naturais que constituem documentos históricos da cidade do Rio de Janeiro.

O pintor recebia seus amigos e membros da corte em sua casa, tornando assim as belezas da floresta conhecidas de brasileiros e estrangeiros que vinham visitá-lo.

No século XX, Raymundo Ottoni de Castro Maya, administrou a floresta de 1943 a 1946, fez ressurgir o parque, que havia ficado esquecido durante os primeiros anos da República.

Em parceria com o arquiteto Vladimir Alves de Souza e com o paisagista Roberto Burle Marx, Castro Maia recuperou a floresta recebendo 1 cruzeiro por ano(simbólico) como pagamento por sua administração.

No plano da recuperação da floresta foram introduzidas obras de arte, edificações e recantos. Foram também implantados serviços e sanitários. Foram abertos restaurantes Os Esquilos e Floresta (utilizando instalações das antigas fazendas de café - o restaurante Floresta foi aberto na antiga senzala de uma fazenda). A Sociedade Hípica Brasileira foi instalada na antiga casa do Barão do Bom Retiro. Vários fazendeiros e proprietários de terras - como o Conde Gestas, o Barão de Mesquita, O Conselheiro Mayrink, Guilherme Midosi, o Visconde Asseca, além dos já citados anteriormente, e profissionais como Job de Alcântara e Luiz Fernandes, os escravos Eleuthério, Pai Ricardo e Pai Antonio e outros frequentadores ilustres, deixaram seus nomes na história do Parque, em morros, estradas, caminhos, grutas, recantos, cachoeiras etc.

A floresta se tornou então esse cenário privilegiado no qual a natureza e cultura se entrelaçam, se harmonizam e se complementam.

domingo, 25 de setembro de 2011

tinguá



ntre os anos 70 e 80, Tinguá era para mim sinônimo de cachoeira e piquenique. O programa em família começava num ônibus desconfortável e lotado, que percorria a estrada de terra até o longínquo bairro de Nova Iguaçu. Há poucos dias, voltei lá. E, com um outro olhar, (re)descobri Tinguá - um lugar ainda pacato, acolhedor e com uma natureza privilegiada.

Com as ruas e estradas asfaltadas, e de automóvel, não achei o percurso de 26 quilômetros, do centro de Nova Iguaçu até lá, tão longo. Ao longo da RJ 111, mais conhecida como Estrada Zumbi dos Palmares, vi, pela primeira vez, as ruínas de alguns patrimônios históricos do município. Da Fazenda São Bernardino, construída em estilo neoclássico em 1875, não sobrou quase nada - uma placa da prefeitura anuncia que a construção está em processo de restauração, mas não havia outro sinal de obras no local. Por um caminho de terra, cheio de lixo, cheguei ao lugar onde ficava a Igreja de Nossa Senhora da Piedade e o cemitério dos nobres e o dos plebeus. Da igreja, resta uma torre. Já a última morada dos plebeus ainda é utilizada pela população local.

Antes de Nova Iguaçu virar município, em 1833, o ponto mais movimentado do lugarejo ficava nos arredores de Tinguá. Lá se localizava o porto da Vila de Iguaçu, por onde escoava a produção dos fazendeiros locais – citricultores e cafeicultores, em sua maioria. Uma história que não lembro de ter conhecido nos tempos de escola. (Curioso como é possível viver num lugar por tantos anos, mantendo-se ignorante – no sentido de ignorar - sobre sua história e seus personagens.)

No caminho, soube que sítios da região têm investido no turismo ecológico, oferecendo tanto lazer diurno como pernoite. Uns poucos dispõem na sua programação de caminhadas pela mata atlântica, passeios a cavalo, trilha de mountain bike, rapel em cachoeira. Muitos têm criações de animais – carneiros, patos, cavalos, coelhos e/ou peixes – e piscinas. E aí, vem a pergunta, por que tantas piscinas numa região de cachoeiras?

Em 1989, foi criada a Reserva Biológica de Tinguá. Nos seus 26 mil hectares de Mata Atlântica, localizados entre a Zona Metropolitana e a Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, está a maior parte das quedas d`água da região. No escritório do Fórum de Turismo e Desenvolvimento Sustentável do Tinguá fui informada de que, fora da reserva, existem duas na Fazenda Faísca. Em outros lugares, no máximo, há corredeiras.

Perto da praça principal e da sede da antiga estação ferroviária, datada de 1917 e desativada, está o point da maior parte dos banhistas que visitam Tinguá. A Rua da Administração é estreita e fica às margens das corredeiras que rolam pelas pedras, fora da Reserva Biológica. À primeira vista, o que se vê são becos, portões, grades, que cercam a região. Donos de bares lotearam a área e as corredeiras viraram “piscinas”. A entrada é gratuita, mas geralmente não é permitido levar bebidas e “farofa” (comida). Do consumo, vem o lucro dos comerciantes.

Fora dali, provei o tempero de dona Terezinha. Moradora da região há 30 anos e casada com um ex-caçador, hoje ambientalista e defensor da Mata Atlântica, ela é dona da Pensão Capixaba (Estrada da Administração 72), onde serve uma comidinha caseira ao preço de R$ 5, a refeição. E, de cortesia, sobremesa - doces de frutas da região - e cafezinho.

Por fim, explico o título desse texto. No km 12 da RJ 111, parei na Escola Municipal Família Agrícola Vale do Tinguá para conhecer um pouco sobre o projeto Escola Família Agrícola. Curiosa, perguntei ao padre belga Paulo Muller, coordenador do projeto, se sabia a origem do nome Tinguá: “Dizem que significa nariz grande, mas não sei se é". Se Teresópolis tem o Dedo de Deus, Tinguá tem um nariz de uma beleza natural abençoada.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Praias Perfeitas. Conheça Mais de Mangaratiba – RJ


mangaratiba [Turismo] Praias Perfeitas. Conheça Mais de Mangaratiba   RJ
Fundada em 1700, a pequena enseada de Mangaratiba é pontilhada por hotéis, resorts e condomínios. Com infraestrutura de primeira e variadas atividades de lazer, os empreendimentos se tornaram o grande atrativo da região.
A cidade, porém, oferece praia para todos os gostos. Entre elas estão Muriqui, urbanizada e com quiosques; praia Grande, com vegetação nativa; e a tranquila Ibicuí, com 600 metros de extensão contornados por casas de veraneio e águas mansas perfeitas para a prática de esportes náuticos.
Do cais de Mangaratiba partem os barcos que levam às muitas ilhas da região, entre elas, a paradisíaca Ilha Grande.
Quem prefere manter os pés em terra firme encontra cachoeiras, picos e construções históricas que podem ser descobertas através de caminhadas por trilhas. Entre as mais bonitas estão as que cortam a serra do Piloto, com vistas panorâmicas, ruínas de fazendas de café, piscinas naturais e vilas de pescadores.
A cidade orgulha-se também dos prédios que guardam e contam a história da região. Merece destaque a matriz de Nossa Senhora da Guia, erguida no século XIX em estilo barroco e rococó e revestida com azulejos portugueses. Já oSolar do Barão de Sai, um casarão neoclássico do século XIX, foi restaurado e transformado em espaço cultural.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Paraty: turismo cultural, gastronômico e ecoturismo


Paraty: turismo cultural, gastronômico e ecoturismo

Serra de Paraty (RJ) guarda cachoeiras, alambiques e boa comida
MARY PERSIA: Editora de Turismo da Folha Online
O passado diz muito sobre Paraty, mas não diz tudo. A cidade do litoral sul fluminense que vive de história e cultura para alimentar o turismo tem mais a mostrar. Basta subir a serra.
Tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e candidata a patrimônio da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), Paraty não se limita ao seu belo e preservado centro histórico. Seguindo a antiga trilha que levava às Minas Gerais, descobrem-se cachoeiras, alambiques e restaurantes.
Mary Persia/Folha Imagem
Cachoeira da Pedra Branca, na serra de Paraty, tem três níveis que formam piscinas naturais

A 9 km do centro de Paraty e a 44 km de Cunha (SP) fica o marco do chamado Caminho do Ouro. Em meio à dificuldade de se restabelecer a trilha usada por índios, escravos e portugueses, o projeto busca valorizar a área como um todo, destacando as atividades comerciais (comes e bebes) e os atrativos naturais.
Os passeios são feitos com jipes e acompanhados por guias, que podem ser contratados no centro de Paraty. Devido à destruição, no último verão, da estrada que liga Paraty a Cunha --que já era quase intransitável para veículos comuns--, só é possível chegar ao núcleo a partir da cidade litorânea.
Atrás do centro de informações turísticas do Caminho do Ouro sai uma curta trilha para o poço do Tarzã e para o Tobogã. Mas um dos mais belos cenários da serra fica a alguns quilômetros dali. A cachoeira da Pedra Branca tem três estágios que formam piscinas naturais. Fica numa antiga propriedade de D. João de Orleans e Bragança, que tentou fazer funcionar uma usina onde hoje há um restaurante.
Cachaça
Contam os mais antigos que a serra de Paraty já teve cerca de 150 alambiques. Hoje as propriedades são bastante reduzidas, divididas entre as que reabriram a partir da década de 50 --como Coqueiro, Corisco e Paratiana-- e as mais recentes, como Maria Izabel (de família tradicional da região) e Engenho D'Ouro.

Mary Persia/Folha Imagem
Barris guardam a cachaça fabricada no alambique Engenho D'Ouro, que planta toda a cana que utiliza
Nesta última, utiliza-se apenas cana plantada dentro da propriedade, orgânica e utilizada logo após o corte, diz Norival Silva Carneiro, dono do alambique. É uma forma de evitar a proliferação de fungos e garantir uma cachaça de boa qualidade.
Como é tradicional, pelas propriedades encontram-se também muitos doces, especialmente o de banana, cujo plantio tem sua marca na história da região.

Antes de degustar os quitutes, porém, vale almoçar em algum dos restaurantes da área, como o Villa Verde, com massas artesanais bastante leves e saborosas para degustação em meio a uma bela paisagem --com direito a cachoeira--, e o bistrô Alquimia dos Sabores, experimental, para paladares mais adocicados. Eles integram o festival Delícias do Mar, no qual 14 restaurantes oferecem cardápio especial aos finais de semana e feriados de 10 de abril a 3 de maio.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cabo Frio e Suas Maravilhas




Cabo Frio fica na Baixada Litorânea do Estado do Rio de Janeiro, e a ciada recebe cerca de dois milhões de turistas durante a época do verão.
A cidade possui um grande potencial turístico com uma infra estrutura completa, com hotéis, pousadas, restaurantes, praias, bares, e muito mais! Cabo Frio é um dos mais importantes centro turísticos cariocas e do Brasil, sendo que o turismo é a sua maior atividade econômica.
Saiba que Cabo Frio foi descoberto por Américo Vespúcio em 1503, e foi colonizado pelos franceses e holandeses. Se você ainda não conhece Cabo Frio, não sabe o paraíso que está perdendo! Arrume as suas malas e visite esse local incrível! Você ficará maravilhado com suas belíssimas praias e pontos turísticos, como a Área de Preservação Ambiental das Dunas do Peró, Reserva Ambiental das Dunas “Dama Branca”, Ilha do Japonês, Praia do Forte, entre muitos outros!